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25 março 2010

pinguins (em extinção)



O pinguim-de-olho-amarelo é outro que teve sua população consideravelmente reduzida, cerca de 40% nos últimos 40 anos, e atualmente é o pinguim mais raro do mundo (existem menos de dois mil casais da espécie). O pinguim de Galápagos também corre perigo: sua população diminuiu 50% nos últimos 34 anos, segundo a União para Conservação Mundial.
    Por séculos, o homem tem sido responsável pela diminuição da população de pinguins. Durante muito tempo eles foram caçados para alimentação ou produção de artigos derivados, como óleo de pinguim e fertilizantes. Ainda hoje, em algumas ilhas do Oceano Índico, pescadores utilizam carne de pinguim como isca.
      A pesca predatória também tem ameaçado a vida destas aves, provocando a diminuição da quantidade de peixe disponível para a sua alimentação. Além disso, a introdução de animais predadores tem causado efeitos devastadores em algumas áreas. Gatos, cachorros, porcos e furões caçam filhotes, ovos e até pinguins adultos! Da mesma forma, a introdução de animais herbívoros, como ovelhas e coelhos, tem contribuído para destruir o habitat natural dos pinguins.
     Afora isso, essas aves ainda sofrem com as alterações climáticas do nosso planeta, que vem ficando cada vez mais quente em decorrência, principalmente, da poluição do ar gerada pelo homem. Com o aquecimento, a quantidade de nutrientes presentes nas águas dos oceanos, por exemplo, tem diminuído, afetando o desenvolvimento dos micro-organismos marinhos, pequenos peixes e crustáceos que servem de alimento para outros animais, inclusive os pinguins.
     Outro grande perigo para a sobrevivência dos pinguins são os derramamentos de petróleo. Os animais encharcados de óleo não conseguem mais limpar as penas, e morrem intoxicados, ou de fome mesmo, visto que não conseguem mais nadar e mergulhar em busca de alimento.